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Aprender, cuidar e cooperar: Verbos para evoluir a vantagem competitiva das organizações.

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Atravessamos um momento em que três forças moldam profundamente o futuro do trabalho:


  1. A aceleração tecnológica protagonizada pela IA

  2. A fragilização das relações humanas e o aumento dos riscos psicossociais

  3. A urgência de reinventar nossas culturas de cooperação


Organizações que prosperarão serão aquelas que tratam o humano como estratégia, ao invés de discurso para as redes sociais.

1. Uma cultura de aprendizagem retira a Empresa do modo sobrevivência e a conduz para a vantagem competitiva necessária.


A fluência em IA precisará ir além de saber usar novas ferramentas e evoluir para reprogramar a mentalidade e trabalhar de forma adaptativa e crítica.


A aprendizagem contínua, no fluxo real do trabalho, passa a ser o “novo sistema operacional” das organizações.


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Mais do que dominar técnicas, trabalhadores precisarão desenvolver discernimento, curiosidade e coragem para experimentar. E isso não acontece em ambientes com uma cultura de punição sem responsabilização, mas que aprendem socialmente.


Essa visão dialoga com os estudos da Dra Amy Edmondson: times apenas conseguirão inovar quando convivem com o erro como fonte de informação. Sua pesquisa demonstra que a segurança psicológica reduz burnout e aumenta o desejo do indivíduo permanecer no ambiente.

Sem segurança psicológica, não existe aprendizagem; sem aprendizagem, não existe futuro.

2. A nova economia pede cooperação, mas ainda produz isolamento.

Existem muitas promessas de autonomia, mas frequentemente entregam sobrecarga, solidão e precariedade simbólica.


A linha que separa liberdade de autoexploração é tênue.


O grande diferencial de organizações saudáveis está na cooperação real, na capacidade de restaurar vínculos, reconhecer o trabalho e construir sentido compartilhado. E não se trata de abolir a autoridade, mas de reconfigurá-la eticamente como suporte, ao invés de extremo controle.


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Sem isso, trabalhadores sofrem silenciosamente, mesmo diante de modelos considerados “modernos”.


3. A inovação brasileira tem potência, mas precisa de ecossistemas humanos fortes.


O Brasil vive uma curva de amadurecimento acelerada em tecnologia, ciência e inovação, especialmente em saúde, bioeconomia e IA. Mas também chega um alerta: o ecossistema só prospera quando há colaboração, confiança e ambientes que dão suporte à criatividade.

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Lideranças com visão de futuro precisarão compreender genuinamente que a competitividade do amanhã não está em processos mais rápidos, mas em pessoas capazes de imaginar, experimentar e regenerar.


4. Sustentabilidade Humana é estratégia.

Estamos na fronteira entre o esgotamento e a reinvenção. E o que diferencia um caminho do outro é a forma como cuidamos das relações de trabalho.

Sustentabilidade Humana não é sobre aceitar resultados medíocres, baixa responsabilização ou ações motivacionais dopaminadas.


Será necessário garantir que os sistemas tecnológicos, sociais, culturais  não afundem o que temos de mais valioso: a capacidade humana de cooperar, criar, sentir e aprender.


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Conselhos Práticos para Lideranças e profissionais das áreas de Gente & Gestão:


1. Institua rituais de aprendizagem coletiva

2. Estabeleça uma cultura de segurança psicológica

3. Dê visibilidade ao trabalho invisível

4. Reequilibre autonomia com suporte

5. Gerencie energia das pessoas, não apenas desempenho

6. Treine líderes para cuidar de relações


Líderes são e salvos serão aqueles que mantiverem essas competências críticas no radar da aprendizagem: escuta, humildade intelectual, tomada de decisão ética e gestão de tensões.

Estamos na era da IA tão quanto da qualidade das relações humanas.


 
 
 

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SUSTENTABILIDADE HUMANA NAS ORGANIZAÇÕES

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Líder São e Salvo

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